Assédio Moral no Trabalho: Como Identificar e Denunciar
Se você já se sentiu humilhado, isolado ou pressionado por alguém dentro da empresa, talvez esteja passando por um caso de assédio moral no ambiente de trabalho. E infelizmente, esse tipo de comportamento é mais comum do que parece, principalmente com motoristas, ajudantes, eletricistas e trabalhadores operacionais que enfrentam chefias abusivas todos os dias.
Neste artigo, você vai entender:
- O que é assédio moral no trabalho
- Exemplos reais e sinais de alerta
- Como provar esse tipo de conduta
- Quais são os seus direitos
- E o que fazer para buscar justiça
O Que é Assédio Moral no Ambiente de Trabalho?

Assédio moral é toda conduta repetitiva e abusiva que causa humilhação, constrangimento ou sofrimento psicológico no trabalhador. Pode partir de um chefe, colega ou até de uma cultura tóxica da própria empresa.
É diferente de uma bronca isolada. O assédio acontece quando:
- É frequente
- Tem intenção de humilhar
- Gera sofrimento emocional ou físico
- Causa prejuízo à saúde ou à carreira
Exemplos de Assédio Moral no Trabalho
🚛 Motorista de entrega: é constantemente chamado de “burro” por atrasos que nem foram culpa dele, sendo xingado na frente dos colegas.
⚡ Eletricista: sofre piadas sobre sua aparência ou condição social em reuniões, e ninguém da liderança interfere.
📦 Ajudante de carga: recebe carga excessiva como forma de punição “porque não quis fazer hora extra”.
Outros exemplos:
- Gritar ou xingar o trabalhador com frequência
- Atribuir tarefas humilhantes de propósito
- Isolamento forçado no ambiente de trabalho
- Boicotar, espalhar fofocas ou ameaçar constantemente
- Pressionar para que peça demissão
Leia também: Assédio Moral Organizacional – Quando a Empresa Inteira é o Problema
O Que Diz a Lei?
Embora não exista uma lei específica federal que defina o assédio moral, a Justiça do Trabalho usa fundamentos da Constituição Federal, CLT e Código Civil para reconhecer o dano moral e garantir indenização.
Além disso, estados como São Paulo, Minas Gerais e Bahia já aprovaram leis locais que definem e punem o assédio, principalmente no serviço público.
Como Provar o Assédio Moral?
Muita gente sofre calado porque acha que “não tem como provar”. Mas existem várias formas:
- Prints de mensagens de WhatsApp, e-mail ou grupos internos
- Gravações de áudio (permitidas se você participa da conversa)
- Testemunhas (colegas, clientes ou fornecedores)
- Relatórios médicos (psicólogo ou psiquiatra)
- Histórico de punições ou advertências injustificadas
Leia também: Assédio Moral no Trabalho: Como Provar?
Quais São Seus Direitos?
Se for comprovado o assédio, você pode:
- Pedir rescisão indireta do contrato (sair da empresa e receber como se fosse demitido);
- Processar a empresa ou o agressor pedindo indenização por danos morais;
- Em alguns casos, exigir tratamento médico custeado pela empresa.
Leia também: Rescisão Indireta – Quando o Empregado Pode Sair e Receber Tudo
Posso Ser Demitido se Denunciar?
A empresa não pode te demitir por isso. Se fizer isso, você pode pedir a nulidade da demissão e, dependendo do caso, até reintegração ou indenização adicional por danos morais e retaliação.
Denunciar é o Primeiro Passo Para Mudar
Se você está passando por isso, não está sozinho. Denunciar pode parecer difícil, mas é o único caminho pra sair desse ambiente e recuperar sua paz. Um advogado trabalhista pode te ajudar sem você gastar nada agora. O processo é feito com contrato de risco: só paga se ganhar.
Fonte Externa Oficial
Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), o assédio moral é uma violação aos direitos da personalidade e da dignidade do trabalhador. A prática pode ser punida com indenização e até sanções administrativas contra a empresa.
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Este conteúdo foi criado com apoio de inteligência artificial e revisado por especialistas jurídicos. Será atualizado conforme mudanças nas leis e jurisprudências.

Por trás desse projeto estão Rogério Moskalenko e Annya Parente, advogados que dedicaram suas vidas profissionais à defesa dos trabalhadores. Nossa história começou de forma simples, em uma sala pequena emprestada por uma tia de família em Salvador/BA, e carregamos até hoje a mesma missão: lutar por quem faz o Brasil girar.