Introdução
Tá na dúvida se o seu processo trabalhista já está pra terminar? Essa é uma das maiores ansiedades de quem processou a empresa: saber quando vai acabar e quando vai receber o dinheiro.
Neste artigo simples e direto, você vai descobrir:
- quais são os sinais de que o processo está acabando;
- como consultar o andamento de forma fácil;
- prazos médios pra cada fase final;
- o que fazer depois da sentença e antes de receber;
- dicas práticas pra evitar enrolação.
Se você está nessa fase, fica com a gente até o final.
1. Quais são os sinais de que o processo está perto do fim?
Um processo trabalhista geralmente termina em três situações:
- Acordo entre as partes.
- Sentença definitiva, após todas as fases.
- Arquivamento, se o trabalhador desistir ou faltar.
Você pode saber se está perto do final observando:
- Audiência de conciliação ou instrução já realizada;
- Sentença já publicada;
- Parte contrária não recorreu ou o recurso foi julgado;
- Início da liquidação da sentença (cálculo dos valores);
- Início da execução (cobrança e pagamento);
- Processo marcado como “concluso para pagamento”.
Se seu processo estiver na fase de execução, é porque os valores estão sendo cobrados da empresa. É o último passo antes de você receber.
➡️ Leia também: Iniciada a Liquidação de Processo Trabalhista: O Que Isso Significa?
2. Como consultar o andamento do seu processo?

Você pode acessar pelo site do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da sua região. Basta ter o número do processo ou CPF.
Veja como consultar:
- Acesse o PJe (Processo Judicial Eletrônico).
- Clique em “Consulta Pública”.
- Insira o número do processo ou CPF.
- Acompanhe as movimentações mais recentes.
As fases finais aparecem assim:
- “Trânsito em julgado” (quando não cabe mais recurso);
- “Liquidação de sentença”;
- “Execução” ou “cumprimento de sentença”;
- “Pagamento efetuado” ou “alvará expedido”.
3. Quais são as últimas fases antes do dinheiro cair?
Vamos ao passo a passo do que acontece quando o processo já foi decidido:
- Trânsito em julgado: ninguém pode mais recorrer.
- Liquidação: o juiz calcula o valor exato que a empresa deve pagar.
- Execução: começa a cobrança, e o juiz manda bloquear valores ou bens.
- Pagamento: pode ser por depósito judicial, acordo ou alvará.
- Alvará: o juiz libera o saque pra você.
Se o juiz já expediu o alvará, é porque o dinheiro está pronto pra ser sacado.
4. Quanto tempo demora essa fase final?
A fase final pode demorar algumas semanas ou até meses, dependendo:
- Se a empresa paga rápido ou recorre até o fim;
- Se há dificuldade em encontrar bens pra penhora;
- Se o cálculo precisa ser refeito ou contestado.
Em média:
- Liquidação: 30 a 60 dias;
- Execução: 2 a 6 meses;
- Pagamento (se tiver bens bloqueados): 15 a 45 dias após a penhora.
➡️ Veja também: Quanto Tempo Demora um Processo Trabalhista
5. E se a empresa não pagar?
Se a empresa não cumpre a decisão, o juiz pode:
- Bloquear contas bancárias pelo sistema BacenJud;
- Penhorar bens como carros e imóveis;
- Mandar protestar a dívida em cartório;
- Incluir a empresa no Serasa;
- Aplicar multas e juros.
Em casos mais graves, o processo pode ir para cumprimento de sentença contra sócios ou ser enviado para conciliação nacional.
6. O que fazer se tiver dúvidas?
Ficar de olho sozinho no processo pode ser confuso. Por isso, o ideal é contar com um advogado trabalhista que te atualize e acompanhe cada etapa.
Inclusive, a falta de acompanhamento pode atrasar o recebimento, porque há prazos pra manifestação, correção de cálculos, entre outros detalhes.
Ficou na dúvida sobre seu processo? Quer saber se ele tá no fim ou se a empresa tá enrolando? Chama no WhatsApp agora e fale com um advogado do nosso time!
Este conteúdo foi criado com apoio de inteligência artificial e validado por especialistas em Direito do Trabalho. Ele é atualizado sempre que houver mudanças na legislação ou jurisprudência.

Por trás desse projeto estão Rogério Moskalenko e Annya Parente, advogados que dedicaram suas vidas profissionais à defesa dos trabalhadores. Nossa história começou de forma simples, em uma sala pequena emprestada por uma tia de família em Salvador/BA, e carregamos até hoje a mesma missão: lutar por quem faz o Brasil girar.