Quem Amamenta Tem Direito a Sair Mais Cedo do Trabalho?

Quem Amamenta Tem Direito a Sair Mais Cedo do Trabalho?

A maternidade traz muitas mudanças na vida de uma mulher — e, para quem trabalha, surge a dúvida: é possível sair mais cedo do serviço para amamentar?

A boa notícia é que sim, a legislação brasileira garante pausas especiais para mães lactantes, justamente para proteger a saúde do bebê e da mãe. Mas existem regras e detalhes que precisam ser entendidos para que o direito seja respeitado.

Neste artigo, vamos explicar:

  • O que a lei diz sobre sair mais cedo para amamentar
  • Quanto tempo de pausa é garantido
  • Quem tem direito
  • E como agir se a empresa não cumprir

O que diz a lei sobre o direito de amamentar no trabalho?

O artigo 396 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece que, até que o bebê complete 6 meses, a mulher tem direito a duas pausas de 30 minutos cada durante a jornada de trabalho para amamentar o filho.

Essas pausas podem ser combinadas para que a mãe saia uma hora mais cedo ou entre uma hora mais tarde, dependendo do acordo com o empregador.

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Quem tem direito a sair mais cedo para amamentar?

Quem tem direito a sair mais cedo para amamentar?

O benefício é garantido para todas as mulheres trabalhadoras com carteira assinada, independentemente do tipo de função ou setor. Também se aplica:

  • Para mães que voltam da licença-maternidade
  • Para quem está no período de adaptação do bebê
  • Em casos excepcionais, o médico pode solicitar a extensão do prazo de 6 meses se houver necessidade, como em situações de prematuridade ou problemas de saúde do bebê

Como funciona na prática?

Existem duas formas de aplicar esse direito:

  1. Pausas fracionadas: duas pausas de 30 minutos ao longo do expediente
  2. Saída antecipada ou entrada postergada: juntar os dois períodos e reduzir a jornada em 1 hora

O ideal é que a mãe e a empresa façam um acordo formal sobre a forma de aplicação, para evitar dúvidas.


E se eu trabalhar meio período?

Mesmo em jornada reduzida, a mãe tem direito às pausas. O objetivo da lei é garantir que o bebê seja alimentado adequadamente, e isso independe da carga horária.


O que fazer se a empresa negar?

Infelizmente, há casos em que o empregador tenta negar o benefício ou exige compensação das horas — o que é ilegal.

Se isso acontecer, você pode:

  • Conversar com o RH ou gestor e apresentar o artigo 396 da CLT
  • Solicitar apoio do Ministério Público do Trabalho (MPT)
  • Registrar reclamação no sindicato da categoria
  • Consultar um advogado trabalhista para ingressar com ação judicial

Veja também: Rescisão indireta do contrato de trabalho


Por que esse direito é tão importante?

A amamentação exclusiva até os 6 meses é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pois fortalece o sistema imunológico, previne doenças e fortalece o vínculo entre mãe e filho.

A pausa para amamentar não é um “favor” da empresa, mas sim um direito garantido por lei que contribui para a saúde da criança e o bem-estar da mãe.


Empresas devem apoiar

Além de cumprir a lei, empresas podem adotar políticas que incentivem a amamentação, como:

  • Salas de apoio à amamentação
  • Flexibilidade de horários
  • Possibilidade de trabalho remoto para lactantes, quando viável

Ambientes que respeitam e apoiam a maternidade contribuem para maior produtividade, satisfação e retenção de talentos.


Fonte externa confiável

📄 Artigo 396 da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho


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Este conteúdo foi criado com apoio de inteligência artificial e será atualizado sempre que houver mudanças na legislação ou nas decisões da Justiça do Trabalho.

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